

Franceska Jaimes
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O peso das palavras que uso no meu perfil não é fruto de agressão, mas sim de poder. Eu as escolho porque elas despertam intensidade, provocam sensações, escancaram o desejo sem máscaras. O que, fora do sexo, seria visto como ofensivo, aqui se transforma em linguagem erótica , porque é consensual, é assumido, é uma entrega consciente.
Quando me coloco como “puta” ou assumo o vocabulário mais sujo, não é submissão cega. É domínio do meu próprio corpo, é a liberdade de falar da minha buceta, do meu cu, do gozo escorrendo, sem pudor. Eu tomo posse do que sempre quiseram usar contra a mulher e transformo em combustível de tesão.
A diferença é simples: quem repete essas palavras no ódio reforça misoginia. Quem as usa no prazer consciente, na troca erótica, cria poder. E eu gosto de ser radical: ou me entrego por inteiro, ou não vale a pena. É nesse limite que mora meu tesão.
No fundo, não é palavreado pesado: é linguagem da carne, do gozo, do instinto. É a poesia crua do sexo, que só os de mente aberta conseguem saborear.
RESUMO: O que muitos chamam de palavreado pesado, eu chamo de linguagem do tesão.
Não é ódio, é poder. Não é submissão, é escolha.
Assumo cada palavra suja porque transformo em gozo o que sempre quiseram usar contra a mulher.
E é exatamente aí que mora minha força.























