É curioso, não é? Como as ondas vibracionais do som conseguem tocar tão profundamente as nossas emoções... Algumas teorias relacionam frequencias de vibração mais alta (com mais notas agudas) com emoções geralmente de alegria e euforia e frequencias de vibração mais baixas (graves) com um sentimento mais intimista, reflexivo ou as vezes melancólico. Podemos até ter algum exemplo disso na natureza, quando ouvimos o canto agudo de um pássaro e sentimos alegria, vivacidade ou quando ouvimos uma tempestade com trovões e nos sentimos mais calmos e reflexivos. Poderiamos até pensar que essa associação é apenas cultural ou inconciente, adquirida pelo meio e o ambiente. Porém, ja pararam pra pensar que a quando estamos felizes nos sentimos mais "acelerados", eletricos, intensos, expansivos, poderia dizer "agudos"? Ou quando estamos tristes, reflexivos ou apenas calmos, nos sentimos mais "lentos", com baixa energia, "graves"? Enfim, tudo isso é apenas uma reflexão e a fonte são vozes da minha cabeça hahah, mas gostaria de fazer uma provocação ao indicar 2 músicas para vocês, das quais gosto muito e apenas me digam se faz algum sentido pra vocês pensar na primeira como mais alegre e na segunda como mais soturna: 1-Eine kleine Nachtmusik de Mozart 2- Gnossienne No1 de Erik Satie . É claro que o que deixa tudo isso mais incrível são as nuances entre esses dois extremos e a complexidade de tons entre eles, a variabilidade de emoções que a música consegue nos despertar. Enfim, se voce leu até aqui obrigada pelo seu tempo e por me deixar compartilhar um pouquinho das minhas reflexões com vc. Tenha um dia incrível! 🌹🥰