Maria Coraline

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Último acesso: 11 de Outubro de 2021
Maria Coraline Desconectada Último acesso: 11 de Outubro de 2021

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Desconectada

Como foi minha primeira vez?
(1ª parte do meu 1º conto erótico #fanclub )
Bem, sinceramente eu não lembro. Aquelas brincadeiras de crianç@ me causaram confusão. Será que conta da vez que Israel me chamou pra ver a casa de papelão no quintal dele e “pimbamos” sem roupa? Ou quando Luandson me trancou no banheiro e disse que eu só sairia de lá depois que eu fizesse com ele o que fiz com Denílson rs. Tá, ele não me trancou, mas estávamos no banheiro trancados porque nossas mães jogavam baralho na sala. Ele dizia pra mim:
- Denílson me contou!
- O que? eu perguntava e ele respondia pegando no pau
- Que você fez com ele sem roupa!
E eu é claro desmentia, aquele marginalzinho sabia como provocar uma mulher no corpo de um menino afeminado ainda. Ah, e esse Denilson? Já tinha ficado também, enquanto se escondíamos brincando de esconde-esconde lá dentro do material de construção.
Jeferson era o irmão mais velho de 3 filhos. O do meio, Igor, tinha minha idade, o caçula ainda nem andava.
O ano era 2007 e eu chegava numa comunidade chamada “beco do releixo”, na casa da frente eu fiz amizade com Igor, brincamos com meus brinquedos e no final da tarde, Jeferson chegou da escola, hoje eu sei que a energia que eu exalo é uma energia sexual, porque naquele dia Jeferson me olhou como seu eu fosse uma coelhinha estampada numa revista e ele um jovem dos anos 90. Ali eu já sabia que eu ia prová-lo e ele iria se envenenar de mim.

- Lá na minha escola a gente brinca de “eu mandei”. Ele jogou essa pra mim. Eu nunca fui de cair em conversas, desde pequena, nunca foi fácil alguém me persuadir.
- E como se joga?
- Eu começo a pedir coisas e você tem que obedecer, fácil e simples
- E por que tem que começar por você?
- Porque eu sou o mais velho daqui essa é a primeira regra.
- E qual a segunda? Ele riu, hoje eu fico relembrando e rindo, como é que nossos pais não percebiam nada?
- Se eu mandar fazer alguma coisa e não for terminada a ordem, você tem que pagar um castigo.
- E quem vai tanto?
- Eu, você e o Igor.
- Vamos! Aceitei já esperando a safadeza começar. - O que você quer agora?
- Agora nada, a brincadeira não tem hora, na hora certa eu te peço algo.

Meu Deus olha a infantilidade disso... pior que eu só aceitei porque eu tinha percebido a malicia dele, Igor meu Deus, até então não tinha percebido nada. Mas me falou que eu tivesse cuidado pois tinha medo do irmão e ele era mal. Mal sabia ele que eu já era macaca velha.
Passou alguns dias, é tanto que eu nem lembrava mais disso, eu não via ele porque eu estudava de manhã e ele a tarde. A noite eu ia com minha mãe pra minha antiga rua. No sábado dessa semana eu fui brincar com Igor e perguntei por Jeferson.
- Tá brincando com os meninos.
Os meninos eram os moleques da idade dele, brincavam de tica-tica, esconde-esconde, brincadeiras de moleques que eu não ousava de brincar pois eles eram muuuuito agressivos, principalmente o Jeferson. Continuei brincando com meus carros e monta-monta, até que vi o Jeferson passando correndo, foi quando ele me viu, parou e voltou.
- Tá fugindo de mim, né? Ele ficava olhando pros lados constantemente.
- Somos vizinhos, não há como isso acontecer.
- Primeiro pedido: todo dia tem que brincar com o Igor. Igor olhou pra mim e eu olhei pra ele.
- CERTO! Falamos simultaneamente.
Ele saiu correndo feito um louco, eu tinha noção de como os meninos me tratavam, é tanto que eu já dei vaaarios exemplos lá em cima, mas eu queria que o Jeferson fosse mais direto, eu sabia que ia acontecer, mas ao mesmo tempo que eu queria que acontece logo, eu estava gostando de ser “caçada”.
No domingo de tarde eu fui novamente brincar, não porque estava sendo “obrigada”, mas porque de qualquer jeito eu iria.
A casa de Igor que era a frente da minha, tinha uma sala, uma cozinha pequena que dava no banheiro e apenas um quarto com uma cortinha que servia de porta. Nesse domingo o pai dos meninos tinha saído com a mãe e tinham deixado o Jeferson cuidando da casa e dos meninos. Jeferson, por sua vez não estava em casa, estava brincando com os amigos de bola de gude próximo dali. Quando eu cheguei procurei com meus olhos o mais velho dos irmãos, que é claro, não tinha achado.
- Ele não está não. Igor disse.
- Osh, quem não está? Eu tentei disfarçar porque tipo: como ele sabia que eu queria saber do irmão?
- O Jeferson, eu sei que você não gosta dele e suas brincadeiras sem graça de mandar na gente.
- Ahh, não, não me incomoda não.
- Se você quiser eu falo com o pai. Igor não terminou sua fala porque o irmão tinha chegado.
- O que você vai falar pro pai? Ele foi extremamente agressivo.
- Nossa Jeferson. Eu entrei na frente do Igor. Não precisa disso, você nem sabe do que a gente estava falando. Ele recuou
- Se esse porra falar algo que não deve, ele leva uma surra.
- Ele não vai dizer nada, porque não há nada. O Igor, de pardo tinha ficado branco de medo.
(continuação da primeira parte a baixo)

09/04/2021
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