A FOME
Tuas mãos exploram sem mapa, descobrem caminhos que só meu corpo conhece.
Teu olhar, queimando, exige mais, e o ar pesa entre nós, quente, úmido.
A pele clama por mais, suas unhas cravam versos na carne. A língua desenha segredos, e os gemidos ecoam como uma canção proibida.
Invades, profundo, onde o desejo é reino e delírio.
Somos labareda e tempestade, num ritmo que queima e consome.
E no ápice da fome, tornamo-nos um só.
Corpos vibrando em poesia, entoando o prazer que nos devora.
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