ENCONTRO INESPERADO – Parte 2
O bar já não existia para eles.
A música, as vozes ao redor, o tilintar de copos – tudo foi silenciado pelo desejo que crescia a cada segundo. A sacada onde estavam oferecia a cidade iluminada como cenário, mas nenhum dos dois se importava com a vista. O que importava era a proximidade, o calor dos corpos, a tensão entre uma escolha e a entrega total.
Maat sentia o olhar de Cael como uma corrente elétrica deslizando por sua pele nua. A forma como ele a observava não era como um homem que acabara de conhecer uma mulher. Era como se ele já a tivesse desejado por tempo demais, e agora não houvesse mais barreiras entre o desejo e a realidade.
Ela passou a ponta dos dedos pelo colarinho da jaqueta de couro dele, brincando sutilmente com a borda do tecido.
— Você me seguiu, Cael.
Ele sorriu de canto, inclinando-se levemente, as mãos pousadas na grade atrás dela, bloqueando qualquer rota de fuga.
— Você queria que eu seguisse.
Maat levantou o rosto, deixando que o vento brincasse com seus cabelos, mas sem desviar o olhar dos olhos escuros dele.
— E agora que me encontrou?
Ele desceu o olhar pela linha exposta de seu pescoço, pela curva dos ombros, até o fecho que se abria em sua perna. Um olhar arrastado, vagaroso, o olhar de um homem que aprecia cada detalhe antes de tocar.
— Agora… — Cael passou os dedos lentamente pela lateral da coxa dela, sem pressa, sentindo a pele quente sob suas mãos. — Agora eu quero ver o que é real.
O toque firme fez com que ela prendesse a respiração por um segundo. Ele não a puxou. Não a tomou com pressa. Apenas explorou o momento, sentindo cada reação dela como se tivesse todo o tempo do mundo.
Mas Maat não era do tipo que esperava.
Ela aproximou-se, reduzindo a distância entre os dois, deixando que o vestido longo se abrisse um pouco mais, expondo a coxa macia que agora encostava levemente na perna dele.
Cael apertou os dedos ao redor dela. Um aperto firme, que dizia tudo sem precisar de palavras.
Ela deslizou a mão até o peito dele, sentindo a textura da jaqueta, então, com um movimento lento, empurrou o couro para trás, revelando a camisa preta fina que colava ao torso definido.
— Tire.
A voz dela veio baixa, como um desafio.
Cael ergueu uma sobrancelha, mas não discutiu.
Lentamente, ele removeu a jaqueta, jogando-a sobre a cadeira ao lado. O tecido negro da camisa ainda moldava os músculos firmes de seu peito e braços.
Maat passou os dedos por ali, como se mapeasse cada contorno. Ele estava quente. E a forma como os músculos reagiam ao toque dela só a fez sorrir.
— Gostou do que viu? — ele murmurou contra seu ouvido.
Ela arrastou os dedos pelas laterais do tronco dele, os olhos encontrando os dele mais uma vez.
— Ainda estou decidindo.
Cael não aceitou a provocação sem resposta.
Com um movimento rápido, ele segurou a cintura de Maat, puxando-a para perto. O vestido deslizou em suas pernas, a fenda abrindo-se mais, expondo a pele macia e a curva delicada da bunda.
A respiração dela falhou por um segundo, mas o sorriso nos lábios permaneceu.
Agora sim.
Cael segurou sua cintura com mais firmeza, deixando que seus dedos deslizassem para baixo, sentindo o calor entre as pernas dela.
A bucetinha de Maat estava quente, pulsando contra a palma da mão dele.
Ela mordeu o lábio, pressionando-se levemente contra o toque, sem pressa, mas deixando claro que queria mais.
Os lábios dele roçaram o pescoço dela, descendo vagarosamente pela pele sensível até a curva do ombro. A respiração quente contrastava com o vento frio da noite, e quando ele deslizou os dentes ali, Maat gemeu baixinho.
Cael afastou-se apenas o suficiente para olhar para ela. Os olhos estavam escuros, famintos.
— Você sente isso?
Maat passou as unhas suavemente pela nuca dele, puxando de leve os cabelos.
— O que você acha?
Cael sorriu. Um sorriso perigoso.
Ele deslizou a outra mão até a coxa dela, subindo devagar, os dedos roçando a borda da calcinha fina.
Maat fechou os olhos por um momento, sentindo o arrepio percorrer sua pele.
Ele não teve pressa.
Primeiro, tocou com a ponta dos dedos, explorando-a suavemente. Depois, pressionou de verdade.
Ela arquejou, os lábios entreabrindo-se.
Cael segurou sua nuca com a outra mão, puxando-a para um beijo quente e intenso, enquanto os dedos deslizavam para dentro da calcinha, tocando a bucetinha molhada.
O gemido dela ficou preso na boca dele.
Maat segurou firme os ombros dele, sentindo o corpo inteiro reagir ao toque. Cael sabia o que estava fazendo. Sabia onde tocar, sabia a pressão exata para enlouquecê-la.
Os dedos dele deslizaram por toda sua intimidade, provocando, espalhando o prazer antes de realmente afundar.
Ela agarrou os cabelos dele com mais força, arfando contra a boca dele.
Cael sorriu contra seus lábios.
— Você está tão quente…
Maat abriu os olhos, fitando-o intensamente.
— Então sente mais.
E foi ela quem tomou a iniciativa agora.
(continua…)
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