A palavra “puta” sempre foi usada como arma contra as mulheres. Mas quando olhamos de perto, percebemos a hipocrisia: o que a sociedade chama de “atitude de puta” nada mais é do que a mulher exercer a mesma liberdade que o homem sempre teve:escolher com quem transar, quantos parceiros ter, viver o prazer sem culpa, tomar decisões sobre o próprio corpo. Se um homem sai com várias mulheres, ele é “garanhão”. Se uma mulher faz o mesmo, ela é julgada, rotulada, diminuída. É nesse ponto que está o verdadeiro peso do termo: não na conduta sexual em si, mas no machismo que insiste em controlar a sexualidade feminina. A verdade é simples: não existe nada de errado em uma mulher gostar de sexo, se entregar ao desejo, buscar prazer. Errado é a sociedade continuar tratando a liberdade dela como pecado enquanto aplaude as mesmas atitudes em qualquer homem padrão. Ser “puta” nesse contexto é, na verdade, ser livre. É assumir sem vergonha que sexo é parte da vida, é desejo, é necessidade. #PUTA