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16 DE ABRIL DE 2019 FICÇÃO, LITERATURA, ROMANCE, RUÍDO Um trecho de romance de Carla Cunha [+18] Seja como for, dali seguimos para o meu apartamento, não muito longe, e posso dizer que foi uma noite fora do comum. Sempre é fora do comum, é verdade, mas dessa vez a energia ultrapassou os limites do tesão. Posso contar a verdade? Gozei nove vezes. Sim, nove. Claro que isso é possível. Logo depois de fechar a porta do apartamento, ele desabotoou-me o vestido encarando, tomou-me com certa voracidade, arrancando a calcinha e o sutiã sem nem ao menos observar a renda. Ainda no corredor, nos pegamos e, num empurrão, jogou-me de costas na parede, tipo lagartixa mesmo, senti a superfície fria sobre a pele, mas a excitação era tanta que nem deu tempo de reclamar. Jorge me passava a mão entre as coxas e apertava com força a boceta, enquanto enfiava a língua por todos orifícios do meu corpo. Também avançava por entre meus seios, abrindo a boca para abocanhar toda a anatomia. Entreguei-me por desespero, e ele dilacerava até as nossas entranhas. Orelha, umbigo, boceta, cuzinho, nenhuma parte do corpo permaneceu ilesa à saliva de Jorge. Beijava-me um beijo fúria, ora na boca, ora descia até a concha. Preciso dizer, Hay, nunca ninguém me chupou como ele, nem como naquele momento. Ah, não saberia dizer o motivo de tal excitação, tem dias em que estamos mais sensíveis, acho que foi isso, então tive meu primeiro orgasmo em pé ao lado de uma estante de livros que quase foi ao chão quando me apoiei para não ser levada pela imensa onda de tesão avançando sobre mim. Foi inacreditável aquela transa. Não sei você, mas eu sempre esmoreço depois do orgasmo, e uma sonolência me acomete de tal jeito que viro para o lado e durmo. Coisa de homem, eu sei, nisso minha personalidade masculina fala mais alto, jejejeje, mas não com Jorge, com ele a coisa não para, nunca, dali fomos para o quarto. Ele então me penetrou. Já contei que sou louca, ensandecida, doente pelo pau do Jorge? Sei que o mundo, sobretudo a arquitetura, a arte, são tomadas por inúmeros falos. É um mar de paus por todos os lados, na Avenida 23 de Maio, em São Paulo, o grande falo é representado pelo Obelisco do Ibirapuera. Aliás, não apenas em parques podemos encontrar os falos, nos museus também são bem comuns, e isso no mundo inteiro, saca? A humanidade venera os paus, e eu venero o pau de Jorge. Tive meu segundo orgasmo quase sem esforço. Uma loucura. Depois eu subi nele, e aí, Hay, comprovei a verdade da vida, sim, ali eu gozei por inúmeras vezes sem saber quando iniciava um orgasmo e terminava outro. Uma sequencia ilógica que não consigo contar com detalhes, pois paira numa consciência outra, em outra camada de percepção, talvez paradoxal, paranoica, é isso, sim, vivi a paranoia com o Jorge. Nada terrível, mas intenso. Digo isso porque foi mais forte do que o efeito de uma pílula de ecstasy que usei numa festa da faculdade faz lá seus nove anos, achei irado, mas nada comparado à sensação de ter um orgasmo junto a outro. Uma amiga me disse que não eram orgasmos, que foi um quase chegar lá e um relaxamento logo depois e, na sequência, uma nova excitação. Não sei, para mim foram vários orgasmos porque quando não aguentava mais, ele quis mudar a posição, fiquei de quatro e eu mesma tocava no meu clítoris e mexia, enquanto ele se enlouquecia nas minhas costas. Não teve como, gozei mais uma vez. Você está contando, Hay, temos uns sete orgasmos dos bons, não é mesmo? (…)

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há 15d
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edu-40555
edu-40555 Meu sonho camaleoa !!! Te love 😎
há 15d