




Fechei os olhos…
E lá estava aquele pensamento sujo, insistente.
Não sei quem plantou... mas sei que não quero arrancar.


Nem toda perversão está onde a gente imagina.
E você, confessa ou esconde?
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Na confissão, esse padre crivava os meninos de perguntas. Quanto mais inocentes pareciam, mais intimamente ele os questionava na escuridão do pequeno confessionário. Os meninos ajoelhados não podiam ver o padre sentado lá dentro. A voz baixa saía através de uma janelinha gradeada, perguntando: “Você já teve fantasias sexuais? Você pensou em mulheres? Você tentou imaginar uma mulher nua? Como você se comporta na cama à noite? Você já se tocou? Você já se acariciou? O que você faz de manhã ao se levantar? Você tem ereção? Você já tentou olhar para os outros meninos enquanto se vestem? Ou no banho?”
(Anaïs Nin)



Entre o que mostro e o que escondo, existe o que sou.
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Entre luz e sombra, eu sou o que você ousar imaginar...
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