Conheço teu sorriso há algum tempo, Na tela, um pedaço do teu lar. Neste privê, onde o tempo é lento, A gente aprendeu a se encontrar. ​Não é de hoje a nossa melodia, Mas a cada câmera ligada, Renasce em mim nova euforia, Uma história que nunca é contada. ​É um eterno primeiro olhar Quando vejo a luz do teu castanho. O coração volta a acelerar, Com o mesmo e gostoso sentimento estranho. ​Essa tela não esconde o que és, A doçura que o tempo me mostrou. Cada vez que me olhas, de novo e de vez, Eu me apaixono, como se fosse agora. ​No teu canto, eu encontro a paz, E o afeto que faz a tela sumir. E essa paixão que a gente refaz É a prova que o amar insiste em florir.