#safada A praia está quase deserta, o céu misturado em rosa e azul enquanto o mar sussurra uma música só para nós dois. Você, de biquíni, iluminada pela luz suave do fim da tarde, parece parte da própria paisagem — viva, quente, irresistível. Caminhamos descalços pela areia úmida, e quando a água toca nossos pés, você se aproxima. Minhas mãos encontram sua cintura, sentindo o calor do seu corpo contrastar com a brisa fresca. Seus lábios tocam os meus com aquela mistura de urgência e doçura que faz o mundo desaparecer. Eu a puxo para mais perto, e o som das ondas se mistura ao som da nossa respiração. Não há pressa, apenas o desejo crescente, envolvente, que nos faz esquecer tudo além desse instante. O mar molha nossas pernas, o vento brinca com seu cabelo, e seu corpo junto ao meu cria um ritmo próprio — íntimo, profundo, natural como a própria maré. Fazemos amor ali, no limite entre a água e a areia, sem detalhes explícitos — apenas a intensidade dos toques, o calor das mãos, o arrepio da pele e o encontro dos nossos movimentos, guiados pelo desejo e pelo momento. A praia se torna testemunha silenciosa de um amor que acontece inteiro, entregue, bonito.