Sa Fadinha Assinar FanClub

“Vem! Levanta, seu Pateta!” Eu te dou minhas mãos e te ergo. Tão pesado… Feito um búfalo! Esse é o teu problema: vc QUER ser pesado. Vc deixa a tristeza grudar nos cantos dos olhos, feito remela, e se espalhar. Mas, por mais que banque o escritor maldito e depressivo, não dá p esconder o amor q tem no teu olhar. Deus, é TANTO amor que eu podia acabar soterrada! Se ele não fosse o chão sob meus pés. “Em 15 minutos! Tá bom, coisa felpudinha?” O tempo de um banho rápido. Estou ajeitando meu medalhão (o relicário dos sonhos e amores q quero viver contigo) e te vejo no corredor, olhando pras pontas dos pés, feito menino de castigo. Aahh!! Vontade de morder!! “Vamos! Faremos algo diferente hj!” Nos desviamos da saída de funcionários e escapamos p uma porta de q me falaram dia desses. Pronto, estamos no meio da Main St.! O parque ñ está exatamente morto (há a equipe de manutenção), mas nada q nos impeça de senti-lo como se fosse NOSSO. (continua)

“Ela gostava que ele lhe metesse as mãos entre as pernas enquanto ainda estava vestida: os dedos a afastarem a seda das meias, a tentarem alargar o cinto de ligas, a deslizarem na pele macia das coxas, a insinuarem-se já pelo caminho dos pelos até à umidade quente dos lábios grossos, salientes e largos da vagina, onde sentia pulsar um perturbante coração afastado. Ou uma boca cheia de sede. Deixava que as pernas subissem, os pés roçando os ombros, mas primeiro como se hesitassem, numa espécie de abraço em torno do pescoço; depois, desciam de novo até aos ombros, abertas. Oferecendo-se, enquanto ele começava a lamber-lhe, ao de leve, as virilhas com o seu cheiro a fruto; um pequeno suor salgado a insinuar-se por dentro da saliva, dissolvendo-se na língua. E o sussurro, o gemido, eram tão baixos que ninguém saberia determinar de qual dos dois partiam.” (continua)