Rowenna

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Privamo-nos para mantermos a nossa integridade, poupamos a nossa saúde, a nossa capacidade de gozar a vida, as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer sabermos o que essa coisa é. E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais é que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não nos embriagamos? Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer.

Nem velho, nem jovem, nem santo, nem puto. Meu preto é do luto das dores que chovem. As nuvens se movem nas minhas retinas. Lunares meninas me bebem, me fumam. Em fases assumam meu peito em ruínas. ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ Planaltos, campinas entre outros lugares. Pousadas e bares, estradas, esquinas. Minguantes meninas me sangram, me comem. Feito lobisomem, minha alma destrincha. Solidão de bicho, coração de homem. ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ Raposas carcomem nas ruas as sobras. Corujas e cobras na escuridão somem. Que em meu abdômen medos se acomodem. E os desejos rodem feito bailarinas. Flutuantes meninas me findam, me fode." (Seu Pereira e Coletivo 401 - Décimas Lunares)

Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente que um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e vai. Aviso também que não se deve temer o seu relinchar: a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez.

Privamo-nos para mantermos a nossa integridade, poupamos a nossa saúde, a nossa capacidade de gozar a vida, as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer sabermos o que essa coisa é. E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais é que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não nos embriagamos? Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer.

Cinco coisas que me chamam atenção em chat:
1. Ler o perfil antes de chamar.
2. Perguntar sobre mim e como estou, para que não vire um monólogo.
3. Se despedir educadamente quando for finalizar o chat.
4. Ser gentil e fazer pedidos com educação.
5. Puxar assunto e saber conversar sem pressão.
6. Meu celular é um pouco antigo, ele trava se vc ligar sua câmera durante e áudio juntos, então você precisa ligar ou um ou outro,por isso opto por câmera ligada apenas de subs. Bate papos e afins peço que ligue apenas seu áudio ou digite, tá achando ruim? Manda presente 🎁 pra eu comprar um novo assim eu posso te proporcionar um chat mais completo e melhor.