Nem velho, nem jovem, nem santo, nem puto. Meu preto é do luto das dores que chovem. As nuvens se movem nas minhas retinas. Lunares meninas me bebem, me fumam. Em fases assumam meu peito em ruínas. ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ Planaltos, campinas entre outros lugares. Pousadas e bares, estradas, esquinas. Minguantes meninas me sangram, me comem. Feito lobisomem, minha alma destrincha. Solidão de bicho, coração de homem. ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ ☽★☾ Raposas carcomem nas ruas as sobras. Corujas e cobras na escuridão somem. Que em meu abdômen medos se acomodem. E os desejos rodem feito bailarinas. Flutuantes meninas me findam, me fode." (Seu Pereira e Coletivo 401 - Décimas Lunares)
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