Ansiedade: entender para lidar melhor
A ansiedade faz parte da natureza humana e, em certo nível, ela é necessária. É ela que nos coloca em movimento, que nos tira da inércia e nos impulsiona a agir. Quem nunca sentiu aquele “frio na barriga” antes de tomar uma decisão importante ou mudar de rumo na vida? Esse é o lado positivo da ansiedade: ela nos desperta para a ação.
Mas quando a ansiedade passa do limite, ela deixa de ser aliada e começa a causar sofrimento. O excesso de pensamentos sobre o passado, o presente ou o futuro gera uma sobrecarga mental que pode se manifestar no corpo. É quando surgem sintomas físicos, como tensão, cansaço, dor de cabeça, insônia e até falta de ar. Tudo isso afeta diretamente a qualidade de vida.
Além do mal-estar interno, a ansiedade também influencia nossas relações interpessoais. A mente acelerada nos coloca em descompasso com o outro: cobramos demais, exigimos respostas imediatas e, muitas vezes, agimos sem pensar nas consequências. Não é por mal, é porque, nesse estado, não conseguimos pensar com clareza. O resultado é o desgaste nas relações e uma sensação constante de frustração.
E isso também se reflete aqui, no Câmera Privê. As relações nesse espaço acontecem principalmente por meio da comunicação, e se os pensamentos estão acelerados e confusos, a comunicação se torna difícil. Quando há ansiedade em excesso, é quase impossível se conectar de forma genuína e sentir prazer verdadeiro, o que surge é um vazio que tenta ser preenchido, dia após dia, sem sucesso.
Como psicóloga, observo com frequência padrões de comportamento ligados à ansiedade. Meu papel é identificar esses sinais e conduzir a conversa com empatia, sempre impondo limites e oferecendo esclarecimento quando possível.
Mas é importante lembrar: em momentos de crise, quando a ansiedade se torna insuportável ou paralisa, é fundamental procurar atendimento psicológico de emergência o quanto antes. Cuidar da mente é um ato de amor próprio, e o primeiro passo para relações mais leves e conscientes. 😉 #sexo