Sou a quietude entre as constelações.
Feita de pensamentos que orbitam em silêncio, de curiosidades que tocam o infinito.
De noites em que me perco entre estrelas e livros que desafiam minhas certezas.
Carrego o fascínio da astronomia, o desafio da física e o alimento sutil da filosofia.
As artes visuais traduzem o que as palavras não ousam dizer.
Não pertenço à pressa do mundo — meu tempo é o da contemplação.
Habito o intervalo entre o olhar e a ideia, onde o desejo é mais mente do que corpo.
Admiro quem lê o invisível, quem entende que o toque mais profundo é o intelectual.
Quem provoca sem invadir, quem sente sem possuir.
No meu universo, tudo é energia. Educação é o limiar.
E a conversa é o templo onde o prazer se constrói — palavra após palavra, silêncio após silêncio.
Domino com sutileza, conduzo com o olhar e deixo que o mistério faça o resto.
Se busca mais do que o óbvio, talvez já esteja sob a minha órbita.
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