O início do servir não nasce de palavras ou comandos. Ele floresce sutilmente, como uma maré que, sem aviso, envolve tudo ao redor. Não havia imposição, apenas uma força invisível, um ímã silencioso que atraía o movimento, o desejo de oferecer, de estar à disposição. O servir, então, não carregava o peso da obrigação, mas a leveza de uma descoberta – uma revelação que iluminava o caminho entre o desejo e a entrega. O poder, quando verdadeiro, não precisa de sons altos. Ele é um sussurro que ecoa em cada gesto, em cada passo firme, sereno. Havia uma fluidez quase divina, como se o mundo tivesse um eixo fixo, e ao redor dele tudo girasse em harmonia. E naquele ritmo, tudo fazia sentido. A obediência não era subjugação, mas uma dança — uma dança silenciosa, onde a rendição se tornava a mais pura forma de liberdade. - Ohana 💎