A história da baguete tem sua origem no dia 15 de novembro de 1793 quando a Convenção aprovou um decreto que tornava obrigatório o acesso a todo cidadão francês a um mesmo tipo de pão, que ficou conhecido na época como “pão da igualdade”, mas acabou sendo um fracasso. Algumas fontes dizem que foi no império napoleônico, que a baguete ficou conhecida por seu formato, pois, antes de Napoleão os pães eram redondos para manter a conservação. A forma de varinha foi inventada pelos padeiros de Napoleão para que os soldados pudessem carregar no bolso da calça. Ainda no poder, Napoleão criou decretos que estabeleceram normas para o pão francês, valorizando os padeiros e controlando os ingredientes para a confecção do mesmo. Porém, a baguete ainda não se tornara popular. Em 1856, Napoleão III em uma tentativa de restituir a baguete, adicionou a esse decreto de Napoleão, especificações de como a baguete deveria ser produzida, incluindo o tamanho e a forma, mas também não obteve muito sucesso. Existem outras três teorias atribuídas a origem da baguete, a primeira sugere que este estilo de pão – o “vienense”, cuja forma pode ser alongada mas oval, como o nosso “pão francês” – foi inventado em Viena e exportado para a França durante o século XIX, mais especificamente para a Boulangerie Viennoise (Padaria Vienense), fundada por Auguste Zang. Conta-se também que o seu formato alongado surgiu em 1920 pois exigia menos tempo de preparo e cozimento em comparação aos pães tradicionais. Uma terceira teoria atribui o surgimento da baguete a uma lei que proibia os padeiros de trabalharem antes das 4h da manhã, o que não deixava tempo para preparar os pães redondos tradicionais. Em 1993 a baguete foi oficialmente reconhecida através de um decreto do primeiro-ministro Édouard Balladur, que acabou ficando conhecido como ‘decreto-pão’ que tinha por objetivo dar um novo estímulo às padarias artesanais submetida então à concorrência desleal das grandes fábricas de pão. Todos os anos em Paris, acontece o “Grand Prix de la Baguete”, onde o presidente nomeia um padeiro que se torna o fornecedor oficial do Palácio do Eliseu, a residência do chefe de estado Francês.
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whiteheat Admiro modelos como vc! Gastronomia, história, géo-política, etc...entre outros! Bela composicao.