"Audiência Privada – Parte II: Julgamento Silencioso" O relógio marcava 18h03. O escritório começava a esvaziar, as luzes do andar apagando uma a uma, como um teatro fechando suas cortinas para o público. Mas para Emanuelle, o espetáculo estava apenas começando. Theo estava lá — como sempre, pontual, sentado na mesma sala de reuniões, vestindo um terno novo, cabelo arrumado com mais cuidado do que o habitual, os olhos baixos, quase suplicantes. Sobre a mesa, ao lado do notebook, um pequeno estojo preto. Ela entrou sem bater. Os saltos ecoaram novamente pelo piso, e Theo se levantou como se fosse um servo medieval recebendo sua rainha. — Trouxe o que pedi? — Sim, senhora — ele respondeu, estendendo o estojo. Emanuelle abriu com calma. Lá dentro, um vibrador controlado por aplicativo, pequeno e discreto. Ela o pegou, girou nos dedos, depois ergueu os olhos para ele com aquele sorriso de predadora que ele já conhecia tão bem. — Tire a calça. E a cueca. Agora. Theo obedeceu, engolindo a vergonha como se fosse parte do uniforme. Estava duro — ela sorriu, satisfeita. — Sente-se na cadeira. Pernas abertas. Não ouse cobrir nada. Ela se aproximou, agachou-se entre suas pernas e, sem uma palavra, encaixou o vibrador logo abaixo de seus testículos, prendendo com a cinta que veio junto. Depois, voltou para o outro lado da mesa, pegou o celular e conectou ao dispositivo. — Hoje, vamos fazer algo diferente. Você vai ficar assim durante toda a reunião da equipe de litígios. Eu controlo o brinquedinho. E você vai fingir que está tudo normal. Theo engoliu seco. — Vai... vai ter gente? — Exatamente. — Ela digitava no celular com calma. — Um pequeno teste. Um julgamento silencioso, se quiser. Veremos se você merece continuar sendo meu brinquedo. A porta se abriu alguns minutos depois. Três advogados entraram, todos com pastas e tablets, prontos para uma reunião normal. Ninguém imaginava que Theo, sentado ali ao lado da sócia sênior, estava com um vibrador pulsando contra seu corpo. A reunião começou. Emanuelle, sentada com as pernas cruzadas, olhava para os slides no projetor — enquanto seu dedo deslizava lentamente pela intensidade do controle no aplicativo. Primeiro, vibração fraca. Depois, um pulso mais forte. Theo se remexeu na cadeira. O rosto mantinha uma máscara de concentração, mas a respiração traía o esforço. — Theo, sua opinião sobre a cláusula 12.3? — Emanuelle perguntou, olhando nos olhos dele enquanto aumentava a intensidade. Ele gaguejou, a voz quase falhando. — A-a cláusula... precisa de um reforço no... na linguagem... no item... de penalidade. Ela sorriu e diminuiu a vibração. Ele relaxou, mas soube que era apenas um intervalo, não um alívio. Os outros na sala continuavam alheios, discutindo planilhas e jurisprudência. Mas para Emanuelle, cada respiração tensa de Theo era música. A humilhação secreta, a obediência cega, o controle absoluto. A reunião terminou às 19h15. Quando todos saíram, Emanuelle se levantou. Foi até ele, e sem dizer uma palavra, pressionou a vibração no máximo. — De joelhos. Agora. Theo caiu diante dela, os olhos fechados, tentando conter o orgasmo. — Goza só quando eu mandar. Ela abriu a saia. Não estava usando nada por baixo. Ele já sabia. Ajoelhou-se e a lambeu com desespero, enquanto ela pressionava os quadris contra o rosto dele, os dedos firmes segurando sua nuca. — Goza, cadelinha. Theo gemeu contra ela, o corpo todo tremendo, se desfazendo ali mesmo, com a boca cheia do gosto dela e o brinquedo ainda vibrando em seus testículos. Ela se afastou, ajeitando a saia. — Boa audiência, senhor advogado. Ele ainda estava de joelhos, o rosto suado, as pernas trêmulas, o corpo vencido. — Amanhã, traga algo maior. Vamos testar seus limites. Ela saiu da sala com o mesmo som firme dos saltos. E Theo... já estava ansioso pela próxima sessão. #contoerotico
