"Audiência Privada" As luzes frias do escritório de advocacia ainda estavam acesas, mesmo depois das 22h. O silêncio reinava no 20º andar, quebrado apenas pelo som ritmado dos saltos de Emanuelle ecoando pelo corredor de granito. Ela caminhava com a calma de quem sabe exatamente o que vai acontecer — e o que vai controlar. Theo estava na sala de reuniões, sentado à cabeceira da mesa longa de carvalho, com os documentos do caso Duarte espalhados à sua frente. Não percebeu quando ela entrou. Só deu conta de sua presença quando sentiu o perfume marcante e doce invadir o ambiente. — Ainda trabalhando, Theo? — A voz dela cortou o ar como uma lâmina de veludo. Ele se levantou imediatamente, quase como um reflexo condicionado. — S-sim, dra. Emanuelle. Quis revisar os termos antes de enviar ao cliente. Ela caminhou lentamente até ele, os olhos negros cravados nos dele. Usava uma camisa de seda vermelha, aberta um botão além do profissional, e uma saia lápis preta justa, que moldava seu corpo com precisão. Cada movimento seu exalava autoridade e desejo. — Sempre tão dedicado. Sempre tão... obediente. Theo engoliu seco. Emanuelle encurtou a distância entre os dois e ficou tão próxima que ele sentia o calor do corpo dela. Sem aviso, ela passou a mão pela gravata dele e a puxou com força, fazendo-o inclinar-se em sua direção. — Você quer me agradar, não quer? — Q-quero... — Então ajoelhe-se. Ele obedeceu sem hesitar, os joelhos tocando o chão acarpetado com submissão quase religiosa. Emanuelle sorriu, satisfeita, como quem assiste a uma peça que escreveu com perfeição. Ela ergueu a saia devagar, revelando a cinta-liga preta e a ausência de qualquer calcinha. — Olhe para mim, Theo. Quero ver nos seus olhos o quanto você é meu. Ele ergueu os olhos, ofegante. A boca se aproximou da intimidade exposta dela com reverência, como se prestasse culto. Ela segurou os cabelos dele com firmeza e o guiou. — Usa essa língua como se tua carreira dependesse disso. Theo obedeceu, mergulhando entre as pernas dela com fome. A respiração de Emanuelle começou a pesar, mas ela não cedia o controle. Montou sobre o rosto dele, rebolando com domínio, usando-o como queria. Gemia baixinho, controlada, mantendo a pose de deusa mesmo no auge do prazer. — Isso. Lambendo direitinho como um bom estagiário devoto. Depois de gozar no rosto dele com um gemido rouco e abafado, ela se afastou, limpando os próprios dedos na gravata dele, como se estivesse marcando território. — Tira a roupa. Toda. Theo se despiu rápido, o corpo tremendo de excitação. Ela se sentou na cadeira giratória da sala e cruzou as pernas. — Vem até aqui. De quatro. Ele engatinhou até ela, o pau rígido balançando sob o corpo. — Pega a minha bolsa. Tem algo pra você lá dentro. Dentro da bolsa, Theo encontrou um plug anal metálico, frio ao toque. — Coloque. Agora. Me mostre como você merece ser usado. Com a mão trêmula, ele fez o que ela mandou, gemendo baixo quando o plug penetrou lentamente. Emanuelle assistia com um sorriso de puro poder. — Boa cadelinha. Ela então o fez deitar de barriga pra cima, e subiu sobre ele com firmeza, sentando em seu pau com um movimento decidido. Ela cavalgava com força, o controle absoluto, enquanto segurava seu pescoço com a outra mão. — Não goza até eu mandar. Você é meu brinquedo, entendeu? — S-sim, senhora... O gozo só foi permitido quando ela chegou ao segundo orgasmo, deixando marcas de unhas no peito dele e arranhões no ego — que ele usaria como troféu. Depois, ainda sentada sobre ele, acendeu um cigarro e olhou para o relógio. — São 23h10. Em dez minutos, você vai limpar essa sala, se vestir e me entregar os relatórios revisados. — Sim, dra. Emanuelle. Ela sorriu de canto, levantando-se com um rebolado lento. — E, Theo... amanhã, traga um brinquedo novo. Gosto de variedade. #contoerotico
