Na noite sombria, sou a chama que arde, De joelhos, não há fuga, não há alarde. Minha pele exala desejo e poder, Enquanto a lua me adora, pronta a me obedecer. Te atraio ao meu reino de sombra e pecado, Te faço escravo, um corpo marcado. Meus olhos queimam, meu toque é veneno, Você se rende, seu mundo é pequeno. Cada gota de chuva, cada sopro do vento, Te prende em meu feitiço, sou puro tormento. Ajoelhe-se agora, sinta o açoite do prazer, Porque a mim você pertence, para sempre me querer. Sou a deusa da noite, seu eterno castigo, Seu corpo implora, seu coração é mendigo. Mas não há salvação no meu abraço fatal, Sou seu inferno, seu êxtase, seu ritual.
