Duda F

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Último acesso: 23 de Fevereiro de 2024
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CONTO ERÓTICO - ASSASSINA DE ALUGUEL PARTE 1 . Não se engane com o meu rosto de menina, pois por trás de uma aparência inofensiva existe uma verdadeira máquina assassina. Desde a tenra idade fui treinada para matar sem deixar rastros, silenciosa e sorrateira... Nunca brinquei de bonecas, o meu primeiro brinquedo foi uma arma calibre 22, que ganhei quando completei a idade de cinco anos e foi com aquela idade que comecei a perder a minha inocência, naquele mesmo ano começou o meu duro treinamento e aos dezesseis matei o meu primeiro alvo, depois daquele dia não parei mais, já tinha perdido as contas de quantas pessoas mandei para o outro lado, de quantas pessoas matei. Para mim eram apenas alvos, sem nome, sem história, sem identidade... Hoje seria o grande dia de alguém. Abri o envelope que recebi a poucos minutos pelas mãos de um mensageiro. Dentro dele as fotos do meu próximo alvo e um pequeno dossiê, deixei as fotos de lado, peguei as folhas de papel A4 e passei a ler o conteúdo delas. O meu alvo da vez era um homem. Seu nome era Cristian Loopo, trinta e dois anos, solteiro e CEO de uma grande empresa no ramo da tecnologia, o seu negócio estava incomodando os grandões da máfia Russa. Nunca parei para ler os relatórios dos meus alvos antes, esse foi o primeiro e eu não tinha nenhum interesse de continuar descobrindo sobre a vida dele, tinha uma política de que quanto menos soubesse sobre a vida pessoal dos meus alvos, melhor seria o trabalho. Pego as fotos e perscruto o rosto dele, era um belo homem, alto e estrutura forte, em algumas fotos ele sorria, e que sorriso. Infelizmente eliminaria da face da terra um belo espécime masculino. Que desperdício.. Durante alguns dias segui o meu alvo, e passei a acompanhar seus hábitos e os lugares que costumava frequentar, sabia até mesmo a marca da sua cerveja favorita. Seria hoje, o dia em que eu finalmente o passaria dessa, para melhor. Tudo já estava organizado. Cristian daria uma palestra naquela noite no Hotel Royal, depois da palestra ele subiria para a sua suite no 14° andar, e quando ele estivesse sozinho na relativa segurança do seu quarto, seria o momento propício para matá-lo silenciosamente. Preparo-me como sempre faço antes de começar uma missão, encho a enorme banheira do hotel com água fria e cubos de gelo, depois mergulho o meu corpo na água e me seguro na borda da banheira para me manter no fundo da mesma, fico submergida em apneia, quando estou quase perdendo a consciência é que me torno cônscia de todos os meus sentidos que agora estão mais aguçados do que nunca. Saio da água e visto-me com uma calça de couro preta e uma regata também preta, nos pés uma bota de salto médio e cano alto, como a noite está fria, visto um casaco branco por cima. Mais perigoso que uma assassina fria é uma assassina fria e resfriada... Antes de sair borrifo o meu perfume favorito e nos lábios um batom mate vermelho. Pego as chaves da moto e desço para a garagem, e ela estava lá me esperando a linda e reluzente Kawasaki Ninja vermelha, deslizo a minha mão sobre aquela obra prima, fãs de moto e velocidade sabem do que estou falando, quando ligo o motor e ele ruge como um animal selvagem, os pelos do meu corpo arrepiam de puro prazer, adoro a sensação do motor vibrando em baixo de mim, poderia facilmente comparar com a mesma sensação que sinto ao cavalgar um quadril masculino até atingir o orgasmo. Estaciono a moto em uma rua próxima ao hotel e fico observando as pessoas que entram e saem pelas portas giratórias. Tinha que arranjar um jeito de entrar sem levantar suspeitas. Vi uma senhorinha que desceu de um táxi e estava cheia de sacolas, antes que um valete do hotel se aproxime para ajudá-la eu me aproximo e dou o meu melhor sorriso para ela. - Olá, boa noite. - ela me sorri de volta, essa foi fácil. - Está precisando de ajuda, eu posso acompanhá-la até o seu andar? - Oh, meu bem você é tão adorável, difícil encontrar hoje em dia jovens que se preocupem com uma velha como eu, adoraria a sua companhia, você se parece com minha netinha... Eu estou no décimo terceiro minha filha. - o taxista continuou tirando as sacolas colocando-as no carrinho que o valete trouxe. - -Que coincidência, é o meu andar também, sempre quis conhecer New York, estou aqui há três dias e não tive ainda oportunidade de conhecer novas pessoas. - Acabou de conhecer uma velha pessoa. — ela diz bem humorada. — De onde vem esse seu belo sotaque? - Da Rússia... - sigo junto com ela para a entrada do hotel, conversando como se fossemos velhas amigas, seguimos para o elevador e descemos no décimo terceiro andar. - Gostei muito de conversar com você Natasha. - a senhora Johnson fala. - Eu também estou sozinha na cidade, vim fazer as compras para o natal e minhas filhas não puderam vir comigo. - Mesmo? Que pena. - ela abre a porta do quarto com a chave eletrônica. - Você gostaria de escutar mais histórias dessa velha? - Adoraria senhora Johnson. As coisas estão saindo melhor do que o planejado, penso.

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09/12/2020
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