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A mulher que desmonta minha estrutura. Contigo eu me sinto forte e me desintegro. Contraditório, não!? O arsenal da conquista deixamos guardado, não mais o necessitamos. Sem estratégias, sem jogos, sem ardis… Ao natural nos entregamos, assim, com a leveza e cumplicidade de quem se conhece há anos. Aliás, o tempo não é o grande senhor que dita como deve marchar a afinidade entre duas pessoas. Nossa conexão perpassa elementos alheios à psicanálise, a grande responsável por dar o start inicial nesta história. Relação sólida, com peso, com leveza e com toda a complexidade que pode haver na interação entre duas pessoas. Quando Fernando Pessoa pergunta: “Onde é que há gente no mundo?”, eu posso responder, sem equívoco: Aqui! E eu a encontro toda semana, e a tenho comigo o tempo todo. É a mulher que me evoca memórias de teorias, personagens de livros, cinema e personifica, muitas vezes, histórias que ficavam relegadas apenas à fantasia, à arte. Admiração verdadeira por ti. Te adoro!