Coelinha Rabuda

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Coelinha Rabuda

Desconectada

Ela leu devagar, como se cada palavra tivesse peso, como se cada letra fosse um toque. O corpo respondeu antes da mente — um arrepio quente, profundo, que começou no centro do peito e se espalhou até a ponta dos dedos. Antes que pudesse pensar em responder, ele chegou por trás. Ela sentiu primeiro a presença… depois o calor… e então a respiração dele, roçando leve na curva do pescoço. — Só de pensar? — ele sussurrou, a voz baixa, grave, provocante. — E se não fosse só pensamento? Ela fechou os olhos. O calor dele se aproximou ainda mais, como se seu corpo fosse feito para se encaixar no dela. As mãos dele deslizaram pela cintura com uma lentidão calculada — não tocando demais, não tocando de menos. Apenas o suficiente para deixá-la sem ar. — Você não imagina o que faz comigo — ela disse, quase num sopro. Ele sorriu contra sua pele. Ela sentiu. — Imagino, sim… — ele respondeu, deixando seus lábios à distância de um suspiro. — E quero sentir cada reação sua. De perto. O ambiente parecia pequeno demais para tanta tensão. As palavras da mensagem ecoavam dentro dela, agora muito mais reais, muito mais perigosas… porque ele estava ali, tão perto, pronto para transformar cada fantasia em algo palpável. E ela, dominada por aquele desejo crescente, não queria — nem por um segundo — que ele parasse.

Ela leu devagar, como se cada palavra tivesse peso, como se cada letra fosse um toque. O corpo…
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