O clima ficou ainda mais denso, pesado de desejo, como se o ar tivesse adquirido forma. Cada centímetro do meu corpo parecia acordar ao toque dele. Os arrepios vinham em ondas, subindo pela pele, fazendo meus músculos reagirem antes mesmo que eu percebesse. Ele não precisou dizer nada. O silêncio falava por ele. O corpo dele falava por ele. As mãos dele percorriam as minhas curvas com uma precisão quase familiar, como se soubessem exatamente onde tocar para arrancar respirações curtas, profundas, cheias de expectativa. Eu me apoiei-me na pia novamente, mas agora meu corpo buscava mais — buscava ele. A proximidade entre nós s dois se tornou um diálogo sem palavras: o calor, o encaixe, a tensão que pulsava de um para o outro. Eu deslizei o quadril para trás, para encontrá-lo melhor, para sentir cada movimento dele sem barreiras, sem hesitação. O tecido fino da calcinha já não servia como proteção… era apenas um limite simbólico entre duas vontades queimando iguais. Eu levei a minha mão até minha calcinha e comecei a deixar minha pele totalmente livre para sentir o calor da sua pele, guiando para onde o toque dele deixava sua pele em brasa. Não havia mais timidez, nem contenção. Apenas a entrega silenciosa de quem deseja com intensidade. De quem desejava sentir seu toque em sua pele molhada, deslizando suavemente, provocando a vontade de ter ele totalmente dentro de mim…. Ele me segurou pela cintura, firme, atento às minhas reações, trazendo-me para mais perto, como se o nosso corpo fosse feito para se encaixar daquele jeito — profundo, íntimo, inevitável. O movimento era lento, carregado, respirado… e ao mesmo tempo intenso o suficiente para fazer as minhas pernas fraquejarem. Os meus suspiros se misturavam à respiração dele, criando um ritmo próprio, um compasso invisível que guiava cada aproximação, cada toque, cada estremecimento. Eu me deixei levar. Completamente. Meu corpo se moveu com o dele como se estivessem em uma dança antiga, instintiva. Uma dança que nós conhecíamos. E conforme o momento crescia, a tensão acumulada tomou forma — um calor que subia, preenchia, apertava, até que eu não consegui mais conter. E quando finalmente me deixei ir, foi como se todo o ar do banheiro tivesse explodido em silêncio. Um êxtase contido, profundo, arrebatador. Um momento inteiro em que só existia entre nós dois… e a intensidade que transbordava em nós. Que delicia sentir ele transbordando dentro de mim, quente, forte…. E para me deliciar, levei minha mão para minha parte mais quente e cheia de prazer e peguei uma prova para sentir seu sabor misturado ao meu, levei ate meus lábios e me deliciei… Que tesão ter ele todo em mim…
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