sr-elegante
Já enfrentei algumas vezes a tempestuosidade dos oceanos. Encarar estes vagalhões, estas manifestações extremas das forças da natureza são mais fáceis do que dizer um simples adeus para a habitante desta sala de conversas. Um arrebatamento estonteante me sufoca, me entorpece, ,e afogo inúmeras vezes sem fim, fico sem ação. Lágrimas brotam. Contudo, há que se pensar que sempre existirá o amanhã.
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O mundo, a vida, é cheia de possibilidades. Encontros, desencontros, amores, desamores, felicidade e infelicidade. No presente momento tudo parece estranho, sinistro, sem cor, turbulento, tumultuado, porém sempre há alternativa. A saída esta nos encontros, nos amores, na felicidade e na alegria que é vislumbrada ao observar o sorriso desta menina/mulher. Ela é menina, mas é mulher. É mulher, mas é menina. E o mais importante, é que nos encontramos. Um viva às esquinas improváveis do mundo, da vida, que nos propiciaram este encontrar. Sigamos nos vendo, nos saudando e sendo felizes. Acima de tudo sinceros e felizes.
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Uma manhã mais que morna surge lá fora, o tempo é cálido, o ar está parado, não há pessoas caminhando na cidade, não há pássaros cantando nas árvores, tudo estático. Tediosamente tudo está congelado como se tudo houvesse terminado. Se objetivamente o clima é tépido, quente, subjetivamente a manhã é horrível, tenebrosamente fria e estéril de emoções cativantes. Isso se dá pelo simples fato da tua ausência.
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Dizer o que, se quando os dias são gris ela surge e tudo se torna solar. Se quando tudo vai frio, estéril de alegrias ela vem invadir com este sorriso ímpar a tela tornando tudo encantador, deslumbrante. Quero este estado de espírito sempre. Não consigo parar de pensar naquela canção: "Take me down to the Paradise City. Were the grass are green and the girls are pretty". Mas qualificar como bonita é diminuir a beleza estonteante deste semblante, mesmo sem o ver por completo. Estonteante, decididamente estonteante.
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Cronos tem sido um deus impiedoso em nosso périplo de encontros. Ele inexoravelmente deixa que os momentos corram de forma normal e ordinária, sendo que ao estarmos juntos os segundos deveriam transcorrer com a extensão de minutos, os minutos fluírem como horas, as horas serem contadas como dias e os dias serem compreendidos como semanas, as semanas transcorrerem como meses, os meses passarem como anos e os anos ... serem infinitos como os séculos. Só então eu estaria satisfeito com o fluxo temporal.
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Tateando suavemente, com passos no compasso vagaroso porém atrevido, próprio das grandes manifestações musicais, eis que percebo a série de conexões incompreensivelmente divinas. Será magia? Será um sonhar acordado? O que será exatamente isso? Só saberemos no ato final, na cena derradeira desta épica obra de arte que é o conhecimento humano.
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Com letargia os grãos de areia escorrem pela fina abertura da ampulheta. Os segundos se arrastam modorrosamente e maldosamente, parecem cristalizados num momento infeliz da história: no instante em que você não está aqui para nos vermos e conversarmos saborosamente sobre tudo. Mas falarmos sobretudo daquilo que te agrada. Resumidamente vai meu apelo, teu apelido é de gata, ronrona em meu ouvido, me faça mais feliz, Cat!? Please!
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A vida, o Universo, são repletos de mistérios, alguns intrincados o suficiente para desafiar os mais brilhantes e geniais seres da face da Terra na solução destes. Quem dera eu soubesse o que se deu nesta tarde. Não tenho a menor ideia, sequer sei por onde iniciar a análise do ocorrido. Que bom, deixemos as racionalidades de lado e aproveitemos o sabor doce e instigante que permanece nos lábios, invade a boca e faz o paladar pedir por mais.Será possível desfrutar de mais um pouco? Todas as energias vão no sentido de convencer que sim, que permitido será.