Bruxa Amarela

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Bruxa Amarela Desconectada Último acesso: há 1 dia

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Desconectada

O techno me entende sem precisar dizer nada. Não tem letra, não tem voz — e é exatamente isso que eu procuro: silêncio dentro do barulho. O som é puro ritmo, puro controle. Uma repetição que hipnotiza e ao mesmo tempo liberta. Quando o techno começa, eu deixo de existir como pessoa. Viro movimento, pulso, energia. É como se cada batida fosse uma ordem, e eu obedeço sem resistência. Não há emoção no techno — há presença. Ele não pede, ele impõe. Eu gosto da frieza dele. Gosto de como ele parece distante, quase desumano. Porque eu vejo beleza nisso: na ausência de drama, na precisão, no domínio. O techno é uma máquina, e eu me encaixo nela. É uma forma de dominação sutil: o som domina o tempo, domina o corpo, e transforma o espaço em um campo de força. As pessoas falam em música para se expressar. Eu ouço techno para desaparecer. Para sentir o controle absoluto de algo que não tem rosto, mas que me move com uma força que nenhum toque consegue reproduzir. Techno é poder disfarçado de repetição. É intensidade contida. É o som do domínio — e eu gosto de estar dentro dele.

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