harolrock
O verdadeiro encanto induz - muito antes do desejo de possuir, pura e simplesmente - à contemplação. Os olhos, então, se enchem do que é belo, e o ser é tomado pelo deslumbramento. O corpo, finalmente, se rende aos desejos mais incandescentes e, no êxtase dos sentidos, aflora a paixão. A Brunah transita, com maestria, no espaço exíguo entre o encanto diante da beleza e o desejo pungente do toque na pele. Suas curvas desenham, precisamente, um caminho oculto que leva a um paraíso de deleites, de arrepio na pele e de beijo na boca; de poesia e de impulso. Diante dela, entregar-se não é uma opção; é apenas a consequência lógica de tudo que ela provoca, inspira, faz florescer. Onde ela habita, os sentidos pertencem à pele e aguardam a redenção do toque, o corpo incendeia e, candente, apenas deseja arder mais e mais. Sua presença é a própria inspiração, e não há som que cale a poesia nos lábios. É preciso dizer: essa mulher é a própria arte.