O vinho descia quente, mas era a imaginação do teu corpo sobre o meu que realmente me embriagava. Meus pés pediam tua boca, teus beijos, tua língua passeando lenta… subindo pelas minhas pernas até me fazer perder o ar. Eu queria ser devorada inteira, sentindo teus gemidos se misturarem aos meus, enquanto o desejo nos engolia sem piedade. Ali, entre o vinho e o silêncio, só existia a fome deliciosa de me perder em você.
