A chuva batia na janela, fina e constante, como uma trilha sonora suave para o desejo que crescia entre nós. Eu estava deitada, sentindo o calor da sua respiração contra minha pele quando seus dedos deslizaram pela curva da minha cintura. — Você está tremendo — você sussurrou, a voz baixa e rouca. — De desejo — respondi, mordendo o lábio enquanto seus lábios traçavam um caminho lento pelo meu pescoço. Seus dedos seguiram a linha do meu corpo, explorando cada centímetro com calma torturante. Meu peito arfava a cada toque, e meu corpo ansiava pelo seu. Meus lábios buscaram os seus, famintos, e quando nos beijamos, foi como se o mundo ao redor deixasse de existir. Suas mãos me puxaram para mais perto, nossos corpos se encaixando como se fossem feitos um para o outro. O calor que irradiava de nós tornava o quarto ainda mais quente, e minha pele formigava sob seus toques. Meu nome escapou de sua boca entre gemidos, e cada movimento, cada sussurro, me fazia querer mais. Quando, enfim, nos entregamos completamente um ao outro, foi como se o tempo parasse. Apenas nós dois, entre lençóis amassados e desejos satisfeitos, enquanto a chuva lá fora continuava a cantar nossa melodia secreta.