harolrock
07/03/2024A Anna é um movimento da alma, um carrossel de nuances a girar sobre o eixo sólido de uma personalidade marcante e sensível, um doce e definitivo afago no íntimo em sua mais incisiva suavidade. Ela tem esse sorriso que acolhe e esse olhar que inspira, entre os seus mistérios, o desejo inclemente da descoberta, tem esse corpo que, na perfeição áurea das curvas, traduz a matemática inquestionável do desejo e essa mente inquieta e provocante que navega incessantemente em busca de outras ilhas de humanidade no imensurável oceano de tantas solidões por nós todos habitado. Ela provoca o indizível. Conduz, com maestria, a imaginação rumo a uma miríade de possibilidades e, na sincronia de um pas de deux, deflagra uma dança irresistível e incendiária de vontades indizíveis. A sua beleza mais profunda advém do fato de que a sua presença permanece até mesmo na própria ausência. Ela, mais que tudo, é essa fonte inesgotável de sonho e fascínio. A Anna, definitivamente, é um imperativo.