Na dança sutil de um simples andar, há uma linha que sabe encantar. Cintura de lua, de laço e de mel, mistério que gira num doce tropel. É curva que molda o desejo no ar, silêncio que fala, convite a sonhar. No toque do vento, se deixa levar, feitiço que pulsa sem precisar falar. Não é só o corpo, é o jeito que tem, de dobrar o tempo e prender o além. É arte esculpida em ritmo e intenção, que mexe com olhos, com alma, com chão. É ponte entre força e feminilidade, desenha nos gestos sua liberdade. Sexy não só por beleza ou medida, mas por ser poesia, inteira e vivida.

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