SelfCare
À Mulher de Voz Sinuosa e Pele de Mármore Te encontro onde o desejo é ferida aberta, Na carne que pulsa, no grito calado, És violência suave que me desperta, Melancolia em teu corpo moldado. Quero-te na entrega mais bruta e feroz, Sem máscaras, sem freios, sem qualquer pudor, Sentir tua violência no toque e na voz, Ser ferido por ti e chamar isso amor. És carne, és lâmina, és ferida exposta, E ainda assim, és cura que não sei conter, Um mistério cruel que me afoga e me encosta Na beira do caos, onde quero viver.