harolrock
O verdadeiro fascínio por algo ou alguém demanda, a priori, um mergulho na sua profundidade, o conhecimento, ainda que tangente, da sua essência. Não é algo premeditado ou esperado; tampouco é uma questão de escolha. O alumbramento é uma imposição ao ser espectador, tomado de assalto por uma intensa comoção dos sentidos e pela sensação inexplicável de quedar-se diante da mais pura manifestação da beleza, da pureza translúcida que permeia a basilar essência do ser. Poucas pessoas são capazes de provocar um sentimento de tal magnitude à primeira vista, em um breve encontro. Porém, diante dela, o fascínio é imperativo. O encanto é natural, assim como o é, igualmente, o desejo. Ela tem uma alma livre, capaz de dançar pelo universo, brilhar entre constelações inteiras e fixar-se, delicadamente, no brilho irresistível que adorna o seu olhar. Tem um sorriso feito de sonhos e a beleza pungente própria das deusas. Ela é um quadro perfeito, motor infinito de infindáveis e sinceros encantos.