Mah Casada SC Assinar FanClub

Agarrado ao portão o plebeu a vê se aproximando. Com um sorriso e com gentileza lhe cumprimenta. Ele quer falar bonito, quer ter palavras que expressem o quanto ele a quer e a ama. Ele não pode ser vulgar, não quer ser mais um só falando em nome de desejos íntimos e animais. Não. Ele realmente a admira, quer cuidar, quer lhe fazer feliz. (ora um plebeu cuidar de uma rainha, que loucura) Mas chegou a hora de responder ao cumprimento que ela lhe fez. Ele a olha nos olhos e com muito medo de ser rejeitado, ousa dizer-lhe tudo que sente por ela. Ao fim sua mão desliza na grade enquanto se ajoelha e lhe pede perdão pela ousadia. Abaixa o olhar ao chão esperando o pior. Ela, entretanto, toca-lhe na mão esquerda, e com a outra, carinhosamente toca-lhe no rosto e lhe diz, entra. O plebeu levanta-se, não acreditando no grande privilégio que ela lhe dá. A partir daquele dia a rainha abre-lhe o portão, toma-o pela mão, conduze-o ao jardim e com grande compaixão lhe dá atenção. Ela realmente é única.