Fetiche

Filósofa

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Podia-se sentir que no fundo ela era uma escrava — de seu apetite sexual. Que bastava agarrá-la pelo cinturão e abri-lo para que ela caísse nos braços de qualquer um. Algo muito semelhante ao cinto de castidade existente no Musée Cluny, que se dizia que os cruzados punham nas mulheres: um cinto de prata muito largo e com um apêndice que cobria o sexo e que era trancado pelo tempo que durassem as cruzadas. Por falar nisso, alguém me contou uma história deliciosa a respeito de um cruzado que pusera o cinto de castidade na mulher e deixara a chave com seu melhor amigo, caso morresse. Mal tinha cavalgado umas poucas milhas quando o amigo foi galopando furiosamente atrás dele, gritando: 'Você me deu a chave errada!' Tais eram os sentimentos que o cinturão de Louise inspirava em todos. Quando a víamos chegar a um café, examinar a todos nós com seus olhos famintos, procurando uma reação, um convite para que se sentasse, sabíamos que estava caçando. Seu marido não podia ignorar tudo. Era uma figura digna de pena, sempre procurando por ela, sendo informado pelos amigos de que a mulher estava em um ou outro café; quando chegava a encontrá-la, ela já tivera tempo para se esconder em um hotel com alguém. Então todos tentavam fazê-la saber onde o marido a procurava. Por fim, em completo desespero, o marido começara a implorar que seus melhores amigos ficassem com ela para que pelo menos não caísse em mãos estranhas. Chegou o instante em que o desejo que havia no interior de seu ventre a consumia como um fogo selvagem. Pensou que fosse enlouquecer. Tudo o que tentava para atingir o orgasmo, ele impedia. Mesmo quando um beijo seu demorava demais, ele o interrompia. O cinturão tilintava sempre que ela se mexia, como a corrente de um escravo. E na verdade ela não passava de uma escrava daquele enorme mulato. Ele era seu rei. O prazer dela era subordinado ao dele. Louise percebeu que nada poderia fazer contra sua força e sua vontade. Antonio exigia submissão. O desejo dela morreu de pura exaustão. Toda a tensão abandonou seu corpo. Ela ficou mole como algodão. E foi nesse algodão que ele continuou a trabalhar com maior prazer ainda. Aquele corpo quebrado, ofegante, maleável, que ficava cada vez mais macio sob suas mãos, era de sua exclusiva propriedade. Suas mãos pesquisaram cada recanto do corpo de Louise, sem esquecer nada, massageando, amassando a carne segundo sua fantasia, retorcendo-a para junto da boca, para marcá-la com os dentes brancos e grandes. Pela primeira vez o desejo que sempre estivera à superfície da pele de Louise como uma irritação recuou para uma parte mais profunda de seu corpo. Recuou e foi se acumulando, transformando-se em um núcleo de fogo que para explodir aguardava a ocasião e o ritmo que Antonio determinaria. Enquanto isso, executavam como que uma dança, com os dois corpos se virando e transformando-se em novos arranjos, novos desenhos. Ora estavam grudados, o pênis dele de encontro à sua bunda, os seios vibrando como ondas do mar sob suas mãos, penosamente despertos, conscientes, sensíveis. Em outro instante, quando ele estava deitado sobre ela, esmagando sua barriga como um imenso leão, Louise enfiou os dois pulsos por baixo da própria cintura procurando erguer- se para o pênis dele. Só então Antonio a penetrou pela primeira vez e a encheu como nenhum outro homem jamais havia feito, tocando as profundezas de seu ventre. O mel estava pingando do interior de Louise. Quando Antonio introduziu o pênis dentro dela, fez algum ruído — todo o ar estava sendo expulso de seu ventre por aquele pênis que a satisfazia de modo tão completo, entrando e saindo interminavelmente, tocando a porta de seu útero. Mas assim que a respiração dela ficava mais acelerada, Antonio se retirava por completo e dava início a outro tipo de carícia. NIN, Anais. Delta de Vênus: Histórias Eróticas. #fetiche

27/05/2022
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zefiro-55293
zefiro-55293 Aproveitou a dica, divina Filósofa. Fico feliz. Que venham mais seleções tão boas como essa. Surpresas do fundo do erotismo de classe!
29/05/2022
Filósofa
Ahhhh... o quê não aproveitar vindo de você? 23/06/2022
cristian420
cristian420 Mulher belíssima...formidável
28/05/2022
Filósofa
Obrigada, Cris, querido... 23/06/2022
Madame Fermans

Madame Fermans

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1:20
Dançando com a rola (Festinha BDSM )

Brincadeira que rolou em uma das minhas festas fechadas. #fetiche

06/05/2020
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eltonbono
eltonbono Não tem como um homem resistir a isso...é muito poder numa pessoa só...um sonho para poucos...LINDA!!!!
07/05/2020
Madame Fermans
Tenho uma coleção imensa com dildos de todos os tamanhos e cores... Em breve vcs irão ver aqui nos meus shows 07/05/2020
Violetinha

Violetinha

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#fetiche de gostosa

15/11/2022
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Markv33202
Markv33202 Te ganhei no paparico, te papariquei Quis te dar um fino trato e me apaixonei Te ganhei no paparico, mas tô sem nenhum Por favor amor não pense que sou 171 Te levei num motel 5 estrelas Passei um cheque voador Minha paixão é verdadeira 🎶 paparico Molejo
01/10/2023
xdplowaz
xdplowaz O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes. Bom dia 😘 🌹 ❤️
16/11/2022
willbrinks07
willbrinks07 🔥🔥🔥🔥🔥
16/11/2022
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